2024 | AMAZÔNIA AMAZON
Em 2011, A artista retornou ao Brasil em busca de uma reconexão com o passado de sua família, considerando que seus ancestrais imigraram para o país — especificamente para o Rio de Janeiro —, onde encontraram uma vastidão de cores, sensações e experiências que mais tarde se tornariam memórias nostálgicas para Ilana. Ela retornou primeiro ao Rio de Janeiro e, após alguns anos, estabeleceu-se em São Paulo, cidade onde nasceu.
O trabalho não segue cronologias exatas, mas se desenvolve de maneira orgânica, onde a expressão se desdobra por meio de árvores como metáforas para os estados mentais de cada momento, para sentimentos e sensações vivenciados que ressurgem à medida que a jornada se aprofunda. Na série Minha Amazônia, a artista compartilha sua experiência ao viajar pela floresta amazônica — uma jornada que mudou sua vida, sua forma de ver o mundo e de enxergar a si mesma. A energia da floresta é algo que ela nunca havia experimentado, nunca imaginado.
A floresta nunca para; a floresta tem sons que surpreendem a cada instante. Trata-se de aprender lições essenciais. Trata-se de conectar nossa essência à rede, ao tecido, à própria essência do que muitas vezes esquecemos que somos: NA-TU-RE-ZA.
In 2011, the artist returned to Brazil in search of a reconnection with her family’s past, considering that her ancestors had immigrated to the country — specifically to Rio de Janeiro — where they encountered a vast array of colors, sensations, and experiences that would later become nostalgic memories for Ilana. She first returned to Rio de Janeiro and, after a few years, settled in São Paulo, the city where she was born.
Her work does not follow exact chronologies but develops organically, with expression unfolding through trees as metaphors for the mental states of each moment, for feelings and sensations that resurface as the journey deepens. In the Minha Amazônia (My Amazon) series, the artist shares her experience of traveling through the Amazon rainforest — a journey that changed her life, her way of seeing the world, and perceiving herself. The energy of the forest was something she had never experienced, never imagined.
The forest never stops; the forest has sounds that surprise at every moment. It is about learning essential lessons. It is about connecting our essence to the network, to the fabric, to the very essence of what we often forget we are: NA-TU-RE-ZA (NATURE).
